Na manhã desta sexta-feira, 23, a diretoria do Sinpol se reuniu com o Delegado-Geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas Lopes, para pedir intervenção junto ao Governo do Estado, no intuito de atender as reivindicações do sindicato e dos policiais civis, já que 2016 foi um ano de vários embates negativos.

Houve a votação da PLC nº 114, que retorna a academia para fase de concurso; também foi enfrentado o Projeto de Lei nº 221, que autoriza o Governo do Estado a renegociar as dívidas com a União e, por fim, o PLC nº 112, que modificou as regras de pensionistas e servidores estaduais. Há de ser ressaltado ainda que não ocorreu a valorização prometida pelo Governador Reinaldo Azambuja, tanto em campanha, como já em mandato, estando a categoria totalmente desmotivada para combater a criminalidade. Em resposta, o sindicato utilizou recentemente de uma mídia mais incisiva e criou o “Sinpol Denuncia”, que visitou e mostrou a realidade de diversas delegacias do Estado; e ainda lançou o “Polícia Legal”, para orientar os policiais civis a cumprirem somente o que estiver dentro da lei.

Mostrando esse descontentamento, foi pedido para o Delegado-Geral pautas positivas para a Polícia Civil, como por exemplo, o cumprimento da Carta Compromisso, principal instrumento de luta atualmente. Marcelo Vargas afirmou que, em 2017, o Governador Reinaldo Azambuja cumprirá as promessas firmadas com a categoria, como o escalonamento salarial e a promoção nos moldes da Polícia Federal, fazendo gestões nesse sentido e também para que se atenda outras demandas, tais como: cargos de chefia, adicional de fronteira e retirada dos presos das delegacias.

 “É necessário que o Governo dê uma sinalização positiva para a categoria e o Delegado-Geral é o nosso intermediador, caso contrário, 2017 será um ano de total enfrentamento contra o governo, com a Polícia Civil estagnada em protesto contra a desvalorização” declara Giancarlo Miranda, presidente do Sinpol/MS.

Fonte:Assessoria de Imprensa Sinpol/MS