Detentos da Segurança Máxima também respiram a Copa
A atenção está redobrada na segurança por temor de rebelião ou tentativa de fua mas, apesar disso, o clima é também de Copa do Mundo no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande. No local, dois mil detentos assistirão aos jogois de dentro das celas.
Vale ressaltar, conforme a reportagem assinada por Celso Bejarano, que pelo menos 200 detentos o acesso aos televisores por questão de disciplina e não vão ver nenhum dos jogos, informou o diretor do maior cárcere de Mato Grosso do Sul, João Bosco Correia.
O presídio em questão abrigava até ontem 2.130 encarcerados, a maioria já condenados. “Em todas as datas festivas ficamos em alerta, ainda mais agora com a Copa do Mundo aqui no Brasil. Mas, sinceramente, eu não creio que em Mato Grosso do Sul ocorra algum manifesto. Não creio nisso”, afirmou Correia. Ele disse ainda que a última rebelião que ocorreu por lá foi no ano de 2006, oito anos atrás.
Existem rumores de que o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criada e integrada principalmente por detentos, planeja ataques e rebeliões durante o período da Copa - 12 de junho a 13 de julho.
O diretor sustentou que o Estado conta com um serviço de inteligência capaz de antecipar informações acerca de eventuais ações nos presídios. “Sinto que a situação é tranquila agora, não vejo movimentos para motins”, afirmou Correia, há cinco anos e meio na chefia do EPJFC.
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