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Delegacia da Capital fica sem psicólogo após perder parceria com SOS Criança

Midiamax

Dissociada a quase dois meses do S.O.S. Criança, a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) enfrenta dificuldades com a falta de psicólogo para atendimento aos pais, responsáveis e crianças na delegacia.

 


Antes, quando o trabalho funcionava em conjunto com o S.O.S. Criança, assistentes sociais e psicólogos compareciam ao local da denúncia e faziam um relatório, entregue depois ao delegado plantonista, para verificar se o caso era de polícia ou não.

 


"A necessidade dos psicólogos na Depca serve para iniciar um atendimento mais "humanizado" para as vítimas de violência, que podem ser as crianças ou os pais. Atualmente eles são ouvidos por profissionais da Segurança Pública, que são qualificados para isso, mas o psicólogo acalma, principalmente em pessoas que acabaram de ser vítimas de violência", explica a delegada Regina de Brito, titular da Depca.

 


Para atendimento, são inúmeras denúncias que chegam diariamente. "Antes, baseada na verificação “in loco” do S.O.S. criança, já sabíamos o risco e se a denúncia iria proceder, se o caso seria encaminhado ao Conselho Tutelar e o registro da ocorrência era feito de imediato. Agora, diligenciamos ordens de serviço e acredito que nenhuma ocorrência deixará de ser atendida, apesar das prioridades ainda serem os casos de urgência”, explica a delegada Regina.

 


A delegada conta ainda que a implantação da brinquedoteca, realizada através de doações de brinquedos doados pela Receita Federal, é o que ajuda no recebimento das vítimas a delegacia. "Estamos em fase de implantação", conta a delegada Regina.

 

 

Parceria com o S.O.S. Criança


A parceria teve início em 2003 e aumentou a resolução de casos a cada ano. Em 2011, por exemplo, o S.O.S. Criança denunciou 740 casos nos três primeiros meses. Já neste ano são 795 de janeiro a março.
“A reincidência nos crimes diminuiu, pelo aumento dos conselhos tutelares, mas as denúncias aumentam porque qualquer pessoa agora, que presencia uma cena de abandono, violência psicológica, maus-tratos ou qualquer outro direito violado, pode entrar em contato conosco”, afirma a diretora do S.O.S. Criança Marli Tonete.

 


Com uma média mensal de 250 denúncias, a coordenadora conta que o serviço funciona das 7 às 19h, com três psicólogos, dois assistentes sociais. Ao total são dez atendentes, cinco técnicos que relatam o que viram ao escrivão ou delegado e um veículo.



Serviço

 

Quem quiser realizar uma denúncia, pode entrar em contato com o S.O.S. Criança através dos telefones 3381 – 6000/ 0800 – 647 – 1323 e também no Disk 100.
 

 



Fonte:Midiamax


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