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Déficit de profissionais continua apesar da formação de novos policiais civis

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Formaram-se nesta quarta-feira (19) na Acadepol, 393 novos policiais civis nas funções de investigadores, escrivães, peritos criminais e papiloscopistas. Apesar de a quantidade ser razoável, o efetivo ainda não é o determinado na Lei Complementar nº 114, de 19 de dezembro de 2005, que determina 2.400 Agentes de Polícia Judiciária. O Sinpol-MS calcula que exista um déficit de 558 profissionais.

Durante a solenidade da formatura, que contou com a presença de autoridades do Estado e do presidente do Sinpol-MS Alexandre Barbosa e do diretor jurídico Giancarlo Miranda, o governador André Puccinelli declarou que chamará os candidatos aprovados na ordem de classificação até o preenchimento das 575 vagas previstas no edital do concurso PCMS/2013. Ou seja, ainda há 182 vagas em aberto. Sendo 149 de aprovados que ainda não foram convocados e 33 de convocados que não foram considerados aptos ou desistiram durante a academia. “A chegada de novos policiais sempre é positiva para a categoria, contudo nós queremos o preenchimento total do quadro da Polícia Civil, pois há a necessidade e a sociedade anseia pelo investimento na Segurança Pública”, declara Barbosa. De acordo com o governador Puccinelli, o quadro não está preenchido, pois a sua gestão prioriza o pagamento do salário em dia e no investimento em equipamentos e viaturas.

Apesar da Polícia Civil contar com efetivo reduzido, policiais com desvio de função e delegacias sucateadas, como é o caso do Cepol, a resolubilidade dos crimes em Mato Grosso do Sul é de 70%, acima da média nacional que é de 30 a 35%. “Nós parabenizamos aos nossos colegas pelo alto número de resolubilidade, pois isso é mérito deles, que se dedicam ao se dever, apesar das circunstâncias”, afirma Barbosa.
 

Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS


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