Cuiabá teve um assassinato a cada 11 horas nos últimos três anos
MidiaNews
Em três anos – entre 2011 e 2013 – a Grande Cuiabá teve 1.133 assassinatos numa média de uma execução a cada 23 horas, segundo dados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital.
Além de homicídios, estão incluídos latrocínios (roubo seguido de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Em relação a homicídios, os últimos três anos se equivalem em números, mas as execuções na Capital diminuem e, em contrapartida, a violência avança em Várzea Grande.
Os números apontam que hoje de cada cinco assassinatos, dois ocorrem em Várzea Grande e a tendência é esse índice aumentar. Nos últimos três anos, a Cidade Industrial teve 414 homicídios contra 647 de Cuiabá.
Para se ter ideia do avanço, enquanto 2011 fechou com 125 homicídios, no último dia 31 de dezembro, os números cravaram 146 – 21 a mais. Na Capital, por outro lado, a curva é de queda, pois há três anos, foram 230 homicídios contra 203 do ano passado, 27 mortes a menos. “Isso equivale a um mês de atendimento a homicídios”, observou um policial da DHPP.
Segundo o comandante do 1º Comando Regional coronel PM, Jadir Metelo da Costa, quase metade dos homicídios estão relacionados com tráfico de entorpecentes, pois são usuários ou mesmo briga entre traficantes.
“A partir do momento em que tivemos um combate forte ao tráfico na Capital, percebemos que os homicídios diminuíram. Tanto é que a redução significa um menos sem homicídios”, frisou.
Ele lembrou que no ano passado foi mais de uma tonelada de entorpecente apreendida na Capital, uma demonstração de combate forte ao tráfico de drogas.
Em seu entendimento, essa redução poderá ocorrer de forma mais significativa, pois a repressão ao tráfico de entorpecentes na Capital será intensificada.
Dados da Polícia Militar (PM) apontam que em relação ao tráfico até o início de dezembro, foram 2.785 ocorrências onde são presos suspeitos. Como em alguns casos existe a prisão de mais de um suspeito, a Polícia Militar calcula que ao menos 3.500 pessoas foram presas por tráfico na Capital e chegaram a ser levadas para o presídio.
“Como o tráfico e uso de drogas estão ligados ao número de homicídios, furtos e até roubos, temos um cenário de diminuição de vários crimes e entre eles, os homicídios”, destacou coronel.
A grande quantidade de presos por tráficos fez com que o Poder Judiciário abrisse mais uma Vara Especializada em Delitos de Tóxicos na Comarca de Cuiabá. Além da 9ª Vara, a 13ª Vara atende a processos ligados a entorpecentes.
Além do tráfico, as motivações se completam com acerto de contas, rixas antigas e também crimes passionais – nos quais a maioria das vítimas é a mulher, executada pelo ex-marido ou ex-namorado que não aceitam a separação.
Além de homicídios, estão incluídos latrocínios (roubo seguido de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Em relação a homicídios, os últimos três anos se equivalem em números, mas as execuções na Capital diminuem e, em contrapartida, a violência avança em Várzea Grande.
Os números apontam que hoje de cada cinco assassinatos, dois ocorrem em Várzea Grande e a tendência é esse índice aumentar. Nos últimos três anos, a Cidade Industrial teve 414 homicídios contra 647 de Cuiabá.
Para se ter ideia do avanço, enquanto 2011 fechou com 125 homicídios, no último dia 31 de dezembro, os números cravaram 146 – 21 a mais. Na Capital, por outro lado, a curva é de queda, pois há três anos, foram 230 homicídios contra 203 do ano passado, 27 mortes a menos. “Isso equivale a um mês de atendimento a homicídios”, observou um policial da DHPP.
Segundo o comandante do 1º Comando Regional coronel PM, Jadir Metelo da Costa, quase metade dos homicídios estão relacionados com tráfico de entorpecentes, pois são usuários ou mesmo briga entre traficantes.
“A partir do momento em que tivemos um combate forte ao tráfico na Capital, percebemos que os homicídios diminuíram. Tanto é que a redução significa um menos sem homicídios”, frisou.
Ele lembrou que no ano passado foi mais de uma tonelada de entorpecente apreendida na Capital, uma demonstração de combate forte ao tráfico de drogas.
Em seu entendimento, essa redução poderá ocorrer de forma mais significativa, pois a repressão ao tráfico de entorpecentes na Capital será intensificada.
Dados da Polícia Militar (PM) apontam que em relação ao tráfico até o início de dezembro, foram 2.785 ocorrências onde são presos suspeitos. Como em alguns casos existe a prisão de mais de um suspeito, a Polícia Militar calcula que ao menos 3.500 pessoas foram presas por tráfico na Capital e chegaram a ser levadas para o presídio.
“Como o tráfico e uso de drogas estão ligados ao número de homicídios, furtos e até roubos, temos um cenário de diminuição de vários crimes e entre eles, os homicídios”, destacou coronel.
A grande quantidade de presos por tráficos fez com que o Poder Judiciário abrisse mais uma Vara Especializada em Delitos de Tóxicos na Comarca de Cuiabá. Além da 9ª Vara, a 13ª Vara atende a processos ligados a entorpecentes.
Além do tráfico, as motivações se completam com acerto de contas, rixas antigas e também crimes passionais – nos quais a maioria das vítimas é a mulher, executada pelo ex-marido ou ex-namorado que não aceitam a separação.
Fonte:MidiaNews
