O Sinpol solicitou à DGPC e à Sejusp a criação da Central de Flagrantes em Campo Grande. Segundo o presidente em exercício do Sindicato, Pablo Rodrigo Pael, o pedido vai agilizar o atendimento para a população em geral e, ainda mais, a liberação da equipe para continuar seu trabalho investigativo.

“O que acontece hoje é que a equipe, seja da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Estadual ou a Guarda Municipal, fica horas aguardando o registro do flagrante. A criação da Central dará mais celeridade para o desempenho de suas funções, sem a ocorrência de interrupções para outros serviços. É comum as equipes de investigadores ficarem engessadas com escolta de presos e o cumprimento de formalidades do flagrante; elas poderão focar nos crimes da sua área e, assim, ganhar melhor eficiência. De igual modo, os cartórios dos escrivães poderão dar andamentos em seus inquéritos normalmente", explica Pael.

A população também será beneficiada com a criação. “O cidadão não precisará assistir cenas do cotidiano policial quando está registrando uma ocorrência, além de não necessitar aguardar o encerramento de um flagrante para ser atendido. Com todos os flagrantes concentrados em um mesmo lugar, as delegacias ficarão, exclusivamente, para o atendimento ao público e rotina das investigações em curso", diz Pablo.

Outra vantagem com a Central possuindo equipe de Criminalística, segundo o presidente, é o trânsito desnecessário de presos pela cidade, que entre outras facilidades de logística, resultarão em economia aos cofres públicos. E os policiais civis poderão conviver com ambiente mais organizado, logo, com mais celeridade para o desempenho de suas funções, sem a ocorrência de interrupções para outros serviços.

“A sabida falta de efetivo da Polícia Civil não será totalmente suprida pelo concurso que está em andamento e, por isso, defendemos a criação dessa Central de Flagrantes em Campo Grande para melhorarmos, ainda mais, a condição de trabalho dos nossos servidores bem como, o atendimento à população”, reivindica Pablo Rodrigo Pael.