A Polícia Civil confirmou, na manhã desta quarta-feira (11), que o corpo encontrado queimado e sem cabeça, braços e pernas, próximo ao lixão de Campo Grande, no dia 20 de agosto, é de Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos. Ele é suspeito de participar do assassinato do delegado aposentado Paulo Magalhães em 25 de junho. Segundo o delegado Cláudio Martins, da 5ª Delegacia de Polícia, o exame de DNA feito com o material genético da mãe do suspeito confirmou o resultado.



Na quinta-feira (5), o delegado da Delegacia Especializada em Repressão a Homicídios (DEH), Edilson dos Santos, informou que Rafael teria sido o condutor da motocicleta no dia em que Magalhães foi morto em frente à escola da filha.




Cláudio Martins explicou ao G1 que o material necessário para o exame havia sido colhido da mulher logo após diligências, que apontaram o homem como suspeito de participar da execução do delegado, junto com o guarda municipal José Moreira Freire, 39 anos, e um vigilante de 37 anos. Os dois envolvidos estão presos na Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), desde a quinta-feira e são suspeitos de atirar contra a vítima e ceder a motocicleta utilizada no crime, respectivamente. Apesar das acusações, eles negam.



Ainda conforme o delegado, o laudo já foi encaminhado a DEH. Ele não soube informar se o exame que confirma que o corpo é de Rafael vai auxiliar nas investigações, que tentam identificar os mandantes do assassinato.



O inquérito tem pouco mais de 20 dias para ser concluído, porém, caso seja necessário, os responsáveis pelas investigações poderão solicitar uma prorrogação por mais 30 dias.