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Com falta de efetivo e superlotada, DP de Chapadão do Sul ainda teria que abrigar presos do semiaberto

Sinpol-MS

Na última sexta-feira (14), o diretor jurídico do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda, visitou a Delegacia de Polícia de Chapadão do Sul. Na oportunidade conversou com os colegas, policiais civis lotados naquela DP e verificou que as carências da unidade são muito parecidas com as dificuldades enfrentadas por muitas outras delegacias de todo o Estado.

Miranda afirma que a situação da DP de Chapadão do Sul é insustentável. “Há apenas um policial de plantão para cuidar de uma delegacia com 25 presos, sendo que este policial tem que dar conta de registrar ocorrências, custodiar os presos, atender a população e ainda cuidar da segurança do local de modo geral”.

Gian afirma que a gravidade do fato é que existem presos que estão há mais de cinco meses aguardando para serem encaminhados ao presídio. Além dos 25 presos, o juiz titular da 1ª Vara de Chapadão do Sul, Silvio Cezar do Prado, determinou que os presos do semiaberto também ficassem alojados na Delegacia.

Ainda segundo o diretor do Sinpol, o local não tem condições de abrigar mais presos. “Não podemos aceitar esse tipo de situação. A delegacia já está superlotada, com presos em condições subumanas, tomando banho de sol em jaulas como se fossem bichos e em celas totalmente precárias. Os policiais e a população estão expostos a falta de segurança. Necessita-se, urgentemente, de mais policiais civis lotados na unidade policial, vale mencionar também que não há sistema de vigilância no local, sendo que o pátio está lotado com carros e objetos apreendidos...”, denuncia o sindicalista sobre a real situação de Chapadão do Sul.

Diante da situação informada pelo sindicato, o Delegado de Polícia de Costa Rica, Cleverson Alves dos Santos, a Delegada Regional de Paranaíba, Cintya Rogeria Rodrigues Taiar Cintia e o Diretor do DPI, Dr. Ivan Barreira, intervieram contra a citada decisão judicial, obtendo a suspensão de seus efeitos por ora.

“Suspender esta decisão apenas ameniza a situação, mas ela não substitui os outros problemas enfrentados diariamente”, reafirma Giancarlo. “O policial mal consegue desempenhar sua função, e nas horas de folga, tem que trabalhar para ver se ‘dá conta’. Não sobra tempo nem ao menos para a família”, lamenta o diretor.


Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS


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