Colegas de trabalho revoltam-se com morte de policial; velório começa com muita comoção
Familiares do policial civil Dirceu Rodrigues dos Santos, de 38 anos, assassinado enquanto trabalhava, na noite dessa terça-feira (28), chegaram há pouco à Capela Campo Grande para o velório. Muito comovidas, a filha e mãe do investigador choravam alto. O sentimento entre os colegas de profissão é de revolta.
“O policial é malhado, achincalhado, mas na hora que um policial morre não vem ninguém dos Direitos Humanos falar nada. Porque o policial, antes dele atirar, ele tem de pensar e o bandido não faz isso. Daqui a pouco ele está solto e o policial debaixo da terra”, desabafou Luiz Reinaldo Maia da Cruz, 46 anos, policial civil há 29 anos.
Policiais, escrivães e delegados participam do velório.
Santos era casado há 20 anos e deixa uma filha, de 16 anos.
Morte
Policial há oito anos, Santos trabalhava na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) há pelo menos quatro anos. Ele estava à paisana no Jardim Campo Nobre e foi morto com três tiros quando entrou em residência para prender autores de roubo de joia avaliada em R$ 80 mil, conforme informações preliminares divulgadas pela Polícia Civil.
O investigador estava acompanhado de outro agente, que foi espancado pelos bandidos.
Dez pessoas foram presas na madrugada desta quarta-feira por envolvimento no homicídio. O velório acontece na Capela Campo Grande, que fica na Rua Dollor Ferreira de Andrade, número 23 ( esquina com a R. 13 de maio).
Fonte:Capital News