COBRAPOL reúne-se com deputadas para defender aposentaria dos profissionais de segurança
Uma delegação da COBRAPOL, integrada pelo presidente André Luiz Gutierrez, o vice-presidente Giancarlo Miranda (MS) e o diretor Evandro Barotto (PR), participou de algumas reuniões com parlamentares, hoje (19), na Câmara dos Deputados, reiterando a proposta da entidade sobre a aposentaria diferenciada para os policiais civis e demais profissionais da segurança pública do país.
Duas deputadas foram visitadas pelos representantes da Confederação: a deputada Policial Kátia Sastre (PR/SP) (foto acima) e a deputada Bia Cavassa (PSDB-MS), que se solidarizaram com a defesa que os dirigentes da COBRAPOL fizeram da aposentadoria da categoria no âmbito da Reforma da Previdência, cuja Proposta de Emenda Constitucional, de autoria do Poder Executivo, está tramitando na Câmara dos Deputados.
A deputada Bia Cavassa foi a primeira parlamentar a receber a cartilha da União dos Policiais do Brasil (foto abaixo) sobre a importância da aposentadoria diferenciada para os profissionais de segurança pública. Segundo Giancarlo Miranda, “ela demonstrou-se totalmente favorável à nossa luta e lembrou dois fatores importantes na reforma: a defesa da segurança pública e a questão da educação, apoiando o tratamento diferenciado aos policiais para que possamos oferecer mais proteção ao povo brasileiro”.
O presidente Gutierrez enfatizou, no encontro com as deputadas, que “não se trata de nenhum privilégio, mas um reconhecimento histórico e da sociedade com a necessidade de um tratamento diferenciado desses profissionais em razão da atividade de risco que envolvem as suas atividades”.
Os dirigentes da COBRAPOL também informaram que a proposta que chegou ao Parlamento desconheceu acordo firmado anteriormente no sentido de que o governo trataria a questão da aposentadoria dos profissionais de segurança, entre os quais os policiais civis, através de Projeto de Lei Complementar que seria encaminhado ao Congresso Nacional após a votação da reforma previdenciária.
“Esperamos que o governo e os parlamentares tenham sensibilidade para essa situação grave que ameaça a aposentadoria de nossos trabalhadores que atuam na proteção do cidadão e da sociedade. É uma questão de direito e de justiça”, afirmou Gutierrez.