Os militares recusaram conhecer a identificação funcional do policial civil, que se encontrava em sua viatura de trabalho e, de forma absolutamente inaceitável, algemando-o e jogando-o no chão, como flagraram vídeos que circulam nas redes sociais. O que se viu, posteriormente, foi uma sucessão de agressões físicas e verbais, sem a obediência a qualquer procedimento técnico usual nessas circunstâncias.
A COBRAPOL soma-se, nesta oportunidade, à indignação da FEIPOL-SUL e das entidades que a compõem, que exigiu, como também exigimos, a apuração rigorosa dos fatos, com a identificação e punição exemplar dos responsáveis.
Episódios dessa natureza não justificam qualquer impunidade, que só servirá para incentivar tais ações despropositadas, além de estimular a animosidade entre corporações da segurança pública que devem atuar de forma cada vez mais conjunta e harmoniosa.
Brasília (DF), 13 de janeiro de 2021
André Luiz Gutierrez
Presidente da Cobrapol