COBRAPOL, presente em Cuiabá, ao lado da FEIPOL-CON, cobra plena apuração de ameaças à sindicalista
O presidente da COBRAPOL, André Luiz Gutierrez, acompanhado de Marcilene Lucena, dirigente da entidade e presidente da FEIPOL-COM, e Giancarlo Miranda, 1º vice-presidente da COBRAPOL, participou, hoje (25), de intensa agenda em Cuiabá (MT) (fotos) com o objetivo de denunciar e cobrar providências das autoridades de Mato Grosso em relação às ameaças à vida da sindicalista Edleusa Mesquita, que preside o Sindicato dos Policiais Civis daquele Estado e foi candidata à vereança na capital mato-grossense no último dia 15 de novembro.
Os dirigentes sindicais visitaram a Direção Geral da Polícia Civil, participaram de reunião on-line com o Ministério Público, compareceram a entrevistas na mídia local, sendo uma coletiva de imprensa. Em todos esses eventos, alertaram as autoridades sobre a grave ameaça sofrida por Edleusa, fato amplamente noticiado pela imprensa de Mato Grosso.
OS FATOS – Algumas prisões relacionadas ocorreram ainda no dia 12 de novembro, a partir das quais a sindicalista passou a buscar informações e cobrar providências. Segundo ela, o plano representava uma ameaça à sua própria vida, como também à da também Policial Civil Déborah Aguiar Castilho, coordenadora de sua campanha eleitoral.
AS PROVIDÊNCIAS – Na reunião com o Ministério Público, os Promotores Deusdete Cruz e Edilaine Mary asseguraram uma apuração efetiva do caso, ocasião em que foi garantida, também, a participação do Promotor Eleitoral para averiguar possível motivação politica nas ameaças. Já a Direção Gral da Polícia Civil, após manifestação da FEIPOL-CON, emitiu nota informando instauração de novo procedimento de apuração dos fatos denunciados.
COBRAPOL – Segundo o presidente André Luiz Gutierrez, “os fatos são muito graves e precisam ser urgentemente apurados, e é o que esperamos das autoridades locais, com o concurso do Ministério Público, pois, a democracia que defendemos em nosso país não comporta, há muito tempo, ameaças a sindicalistas, como também aos que, corajosamente, escolheram a carreira policial civil”.
FEIPOL-CON – Por sua vez, Marcilene Lucena sustentou que “houve uma patente falta de ação por parte da Direção Geral da Polícia Judiciária, que por si só já é um absurdo, pois se trata de uma servidora, líder da categoria, esposa e mãe, e que corre grande risco em sua integridade física”.
Fonte: Comunicação COBRAPOL,
com informações da FEIPOL-CON