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Cobrapol e Feipol-CON discutem imunização dos policiais e reforma administrativa no Ministério da Justiça

Fonte: Cobrapol / Feipol-CON

A presidente da Feipol-CON, Marcilene Lucena, e o vice-presidente da Cobrapol, Giancarlo Miranda, participaram de uma reunião no Ministério da Justiça, com o secretário-geral da pasta, Tercio Issami, nesta quinta-feira (25), em torno da necessidade de dar celeridade ao processo de imunização dos operadores de segurança pública e sobre as repercussões da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 32/2020), da reforma administrativa, que tramita atualmente na Câmara dos Deputados.

O representante do Ministério informou sobre todas as tratativas que estão em curso para o realinhamento do cronograma de vacinação contra a COVID-19 no sentido de garantir a prioridade à imunização dos profissionais da segurança pública, entre os quais os policiais civis. Segundo Issami, os esforços do Ministério da Justiça, coordenados diretamente pelo ministro André Mendonça.

Para Giancarlo Miranda, o encontro serviu para fortalecer a disposição do Ministério da Justiça de garantir, junto à pasta da Saúde e aos governos estaduais a prioridade da vacinação dos policiais e profissionais da segurança em geral, cujas atividades continuaram se desenvolvendo plenamente desde o início da pandemia.

A reunião serviu para os dirigentes sindicais tratarem com o secretário geral do Ministério questão da reforma administrativa cuja discussão já teve início entre os deputados federais, através da Comissão de Constituição e Justiça. Segundo os dirigentes, da forma como está, a reforma trará muitos prejuízos aos policiais e às suas carreiras. Um dos temas debatidos com o secretário-geral foi a manutenção da atividade policial como típica de estado. Segundo Issami, mesmo não estando definido no texto inicial da PEC 32, já há articulações do Ministério da Justiça com a equipe econômica do governo nesse sentido e, a princípio, sem grandes resistências.

O secretário-geral do Ministério da Justiça solicitou da Cobrapol a formalização do posicionamento da entidade em relação à reforma administrativa para que a pasta possa estudar e emitir um parecer sobre o assunto.


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