Campanha de vacinação contra gripe termina nesta sexta-feira em Campo Grande
A campanha nacional de vacinação no país termina nesta sexta-feira (10). Para atingir a meta de Campo Grande, vacinar 131.370 pessoas, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) reforçou os trabalhos desde a semana passada. Já que na última quinta-feira (2) apenas 63,28% do público alvo havia se vacinado.
A secretaria não divulgou os números da última semana. Mas, o prazo foi estendido pelo Ministério da Saúde devido ao baixo índice de cobertura em todas as regiões do país. Dos grupos, os que mais compareceram às unidades de saúde em Campo Grande foram os idosos, com índice de 72,74% da meta. O menor índice ficou com a população indígena, com percentual de 32,53%. Na avaliação dos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, o total de índios a ser imunizados em Campo Grande é superestimado pelo Ministério.
Entre os mais vulneráveis à gripe – crianças com idade entre seis meses e menos de dois anos e gestantes, apenas no Distrito Sanitário Sul as mulheres grávidas compareceram em índice superior a 50% (53,75%). Nos outros três distritos, o índice para este público não chega a 50%.
No caso das crianças, a situação é inversa, mas ainda não é o desejável. Em três distritos, a cobertura de imunização na população infantil supera um pouco os 50% e no distrito oeste este índice é de 48,59%.
Influenza
A gripe é uma doença respiratória infecciosa, de origem viral, de grande interesse da saúde publica, devido ao seu potencial em levar a complicações graves e ao óbito, especialmente dos grupos de risco.
A principal tecnologia disponível para a prevenção desta infecção é a vacina. A campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nas pessoas vacinadas e reduziu, consideravelmente, os gastos com internações e medicamentos para tratamento da gripe.
Os grupos a serem vacinados são crianças entre seis meses dois anos de idade, idosos acima de 60 anos, gestantes em qualquer idade gestacional, puérperas até 45 dias pós-parto, indígenas aldeados, profissionais da saúde, doentes crônicos e a população privada de liberdade.
Fonte:Midiamax