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Câmara de Corumbá apoia movimento salarial dos policiais civis

Sinpol/MS
Categoria busca o apoio dos vereadores.

A Câmara Municipal de Corumbá votou moção de apoio ao movimento sindical dos policiais civis de Mato Grosso do Sul por melhoria salarial, aprovada por unanimidade na sessão da última terça-feira, e ainda cedeu espaço em plenário para que a categoria expusesse sua situação funcional e salarial.

 


O escrivão Nivaldo Paes Rodrigues, ex-vereador em Ladário, usou a tribuna por 10 minutos para relatar as dificuldades enfrentadas e o baixo salário pago à categoria. Nivaldo disse ainda que diante da falta de diálogo com o governo do Estado, os policiais devem entrar greve geral, a partir de 02 de maio.

 


"Este é um momento histórico para nós, pela primeira vez estamos ocupando esta tribuna para pedir o apoio dos vereadores e da sociedade ao nosso movimento", disse.

 


A categoria reivindica um reajuste salarial de 25%, o que foi negado de mediato pelo governador André Puccinelli, que em contrapartida, ofereceu 7%, na última segunda-feira.

 


Vergonha


Nivaldo relatou que a Polícia Civil tem sido massacrada e desprestigiada pelo atual governo, cujo salário base saltou da sexta posição no ranking nacional, há sete anos, para a 25ª colocação em 2013, o que considera "uma vergonha".

 


Dados do Ministério da Justiça apontam a Polícia Civil de MS como a 6ª do país em resolução de crimes de homicídio e uma das mais honestas, mesmo com a deficiência de efetivo - em Corumbá e Ladário são apenas 29 policiais.

 

 

 

Policiais reividicam aumento salarial de de 25% em 2013 e 2014.

 

 


Os vereadores foram unânimes em reconhecer a luta da categoria. O presidente da Casa, Marcelo Iunes (PSD) lembrou que o Legislativo tem cobrado de forma sistemática a melhoria da segurança pública na região de fronteira. "Somente este ano mais de 30 requerimentos foram apresentados pedindo mais efetivo para a nossa polícia", disse.

 

 

Repúdio


O vereador Tadeu Vieira (PDT) relatou o sucateamento de todos os órgãos públicos essenciais, apontando as dificuldades da polícia para trabalhar com a falta de viaturas e gasolina. Carlos Alberto Machado (PT) disse que o efetivo da Polícia Militar de Corumbá é menor do que há 20 anos, e Antônio Sabatel (PSD) considerou "uma vergonha" o salário base do policial civil, hoje de R$ 2,3 mil.

 

 

"Manifesto aqui o meu repudio a atitude do governador (André Puccinelli) de não dialogar com a categoria, que faz uma reivindicação justa", posicionou-se o vereador Luciano Costa (PT).

 

 

 

Informações Correio de Corumbá

 



Fonte:Sinpol/MS

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