Black Bloc é investigado por suspeita de ser organização criminosa
Os adeptos da tática Black Bloc detidos por atos violentos durante as manifestações públicas em São Paulo estão sendo investigados por suspeita de pertencerem a uma organização criminosa. A informação é do secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (24) para tratar dos índices de criminalidade no estado.
De acordo com o secretário, o Departamento Estadual de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), da Polícia Civil, investiga o caso.
“O que está sendo feito pelo Deic é uma apuração de um inquérito para apurar a eventual existência de crime de organização criminosa. Quem dirá se isso está configurado ou não está é o Ministério Público, porque ele é o destinatário do inquérito. A policia cabe apurar todos os fatos, identificar os participantes e líderes e submeter esse conjunto de provas ao sistema de Justiça, ou seja, ao Ministério Público”, disse Grella.
Segundo o secretário, uma série de providências estão sendo tomadas pelo Deic para saber se será possível caracterizar o Black Bloc como organização criminosa. “E na concepção dessas provas, uma série de providências estão sendo adotadas, como buscas e apreensões, quebras de sigilo, oitiva de pessoas, reconhecimentos, apreensão de objetos, enfim, são uma série de providências que vão e que interessam ao esclarecimento dessa situação de fato.”
O secretário informou que a presença de black blocs em manifestações que deveriam ser pacíficas é um fato recente. “Portanto, é uma realidade que não é nossa. Nós estamos vivendo isso agora, mas outros países já passaram por essa situação”, disse Grella. “O Black Bloc não é uma coisa nossa, daqui do Brasil. Muito pelo contrário, ele começou na Europa, na década de 80, na Alemanha e depois se colocou em vários outros países da Europa. É uma forma de pensar, uma ideologia que prega a manifestação pelo uso da violência.”
Na opinião do secretário, além da investigação policial é preciso aprimorar as leis. “Nesses países [da Europa que tiveram problemas com black blocs] houve a necessidade de uma série providências, inclusive de aprimoramento da legislação e novas estratégias policiais. É só ver o histórico da Alemanha e os senhores vão constatar isso.”
O secretário não divulgou o número de pessoas que estão sendo divulgadas alegando que não possui esse dado. “Na verdade não há uma definição de número. Muitas pessoas já foram ouvidas e não se pode dizer quais são responsáveis ou serão indiciadas porque isso vai depender do cruzamento de dados das análises que a própria polícia vai fazer e vem fazendo fundamentadamente com base nas provas colhidas.”
Além do Deic e Ministério Público, a Polícia Militar integra a força-tarefa para tentar coibir atos de vandalismo praticados por black blocs em atos que deveriam ser pacíficos.
Para o secretário, a ação da PM no sábado, que deteve manifestantes suspeitos de atos violentos, foi positiva, "exitosa".
De acordo com o secretário, o Departamento Estadual de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), da Polícia Civil, investiga o caso.
“O que está sendo feito pelo Deic é uma apuração de um inquérito para apurar a eventual existência de crime de organização criminosa. Quem dirá se isso está configurado ou não está é o Ministério Público, porque ele é o destinatário do inquérito. A policia cabe apurar todos os fatos, identificar os participantes e líderes e submeter esse conjunto de provas ao sistema de Justiça, ou seja, ao Ministério Público”, disse Grella.
Segundo o secretário, uma série de providências estão sendo tomadas pelo Deic para saber se será possível caracterizar o Black Bloc como organização criminosa. “E na concepção dessas provas, uma série de providências estão sendo adotadas, como buscas e apreensões, quebras de sigilo, oitiva de pessoas, reconhecimentos, apreensão de objetos, enfim, são uma série de providências que vão e que interessam ao esclarecimento dessa situação de fato.”
O secretário informou que a presença de black blocs em manifestações que deveriam ser pacíficas é um fato recente. “Portanto, é uma realidade que não é nossa. Nós estamos vivendo isso agora, mas outros países já passaram por essa situação”, disse Grella. “O Black Bloc não é uma coisa nossa, daqui do Brasil. Muito pelo contrário, ele começou na Europa, na década de 80, na Alemanha e depois se colocou em vários outros países da Europa. É uma forma de pensar, uma ideologia que prega a manifestação pelo uso da violência.”
Na opinião do secretário, além da investigação policial é preciso aprimorar as leis. “Nesses países [da Europa que tiveram problemas com black blocs] houve a necessidade de uma série providências, inclusive de aprimoramento da legislação e novas estratégias policiais. É só ver o histórico da Alemanha e os senhores vão constatar isso.”
O secretário não divulgou o número de pessoas que estão sendo divulgadas alegando que não possui esse dado. “Na verdade não há uma definição de número. Muitas pessoas já foram ouvidas e não se pode dizer quais são responsáveis ou serão indiciadas porque isso vai depender do cruzamento de dados das análises que a própria polícia vai fazer e vem fazendo fundamentadamente com base nas provas colhidas.”
Além do Deic e Ministério Público, a Polícia Militar integra a força-tarefa para tentar coibir atos de vandalismo praticados por black blocs em atos que deveriam ser pacíficos.
Para o secretário, a ação da PM no sábado, que deteve manifestantes suspeitos de atos violentos, foi positiva, "exitosa".
Fonte:G1