Após conversa com governador, policiais civis acatam negociações, mas prometem continuar lutando por melhorias
Sinpol/MS
Aconteceu neste sábado (29/03), mais uma assembleia realizada pelo Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS) que vem discutindo desde 1º de fevereiro, pautas como: dissídio coletivo, condições de trabalho, presos em delegacias e alteração na lei 114/05.
Na assembleia realizada no dia 22/03 (sábado), os policiais deliberaram por manter o indicativo de greve, com ações em mídia, bem como manifestos nas delegacias, até que o governo do Estado acenasse uma reunião com negociações favoráveis à categoria.
Durante os dias sequentes à assembleia, várias ações foram realizadas, entre elas um manifesto em frente à Depac Centro, no dia 24; no dia 25 uma visita às cidades de Batayporã e Nova Andradina demonstrando a situação caótica dessas delegacias; no dia 26 aconteceu a Audiência Pública que discutiu a questão dos presos nas delegacias em MS, e que trouxe representante da ONU (Organização das Nações Unidas) para acompanhar de perto a situação. No fim da tarde da última quarta-feira (26), a diretoria do Sinpol-MS foi chamada pelo governador para negociações.
Diante da proposta do Governo, imediatamente o sindicato acionou os filiados para uma assembleia , a fim de deliberar sobre a negociação com o governo. Segundo o presidente Alexandre Barbosa, o Sinpol vem realizando forte campanha desde o inicio do ano, mostrando as mazelas enfrentadas pelos policiais civis, e as necessidades da categoria, como aumento do efetivo e melhorias nas condições de trabalho para os policiais.
Propostas apresentadas
Do concurso em andamento previa a chamada de 223 policiais civis (investigadores, escrivães, e papiloscopistas), a proposta é que dobre este número; haverá também aumento do abono, de R$ 100 para os agentes de polícia judiciária (investigadores e escrivães), para R$ 200, a partir de dezembro de 2014; o aumento do quinquênio, de 5% para 10%, de maneira parcelada, com o aumento de 1% em dezembro de 2014 e, assim sucessivamente até dezembro de 2018; e a redução do interstício para os policiais que estão na 3ª classe para concorrerem a promoção a 2ª classe, cujo curso de promoção, já fora deferido pelo Delegado-Geral, ou seja, esses nominados policiais que teriam dois terços do tempo exigido para promoção terão o benefício da progressão funcional ainda este ano.
Além das negociações deste ano, o presidente Barbosa recordou que para este ano, os policiais já possuem em lei, aumento salarial de 9% para maio e 11% para dezembro, aumento do número de 120 vagas para promoção, sendo 45 para investigadores da 1º classe e 45 para especial, e 30 vagas para classe especial de escrivães, e reenquadramento dos DAP,s de 3º para classe para 2ª.
Diante das propostas, os policiais deliberaram a favor das propostas. “Tivemos grande avanço com uma boa negociação para a categoria, mas ainda assim, continuaremos lutando por melhores condições de trabalho para que dignamente possamos continuar protegendo a população”, explanou Barbosa.
Na assembleia realizada no dia 22/03 (sábado), os policiais deliberaram por manter o indicativo de greve, com ações em mídia, bem como manifestos nas delegacias, até que o governo do Estado acenasse uma reunião com negociações favoráveis à categoria.
Durante os dias sequentes à assembleia, várias ações foram realizadas, entre elas um manifesto em frente à Depac Centro, no dia 24; no dia 25 uma visita às cidades de Batayporã e Nova Andradina demonstrando a situação caótica dessas delegacias; no dia 26 aconteceu a Audiência Pública que discutiu a questão dos presos nas delegacias em MS, e que trouxe representante da ONU (Organização das Nações Unidas) para acompanhar de perto a situação. No fim da tarde da última quarta-feira (26), a diretoria do Sinpol-MS foi chamada pelo governador para negociações.
Diante da proposta do Governo, imediatamente o sindicato acionou os filiados para uma assembleia , a fim de deliberar sobre a negociação com o governo. Segundo o presidente Alexandre Barbosa, o Sinpol vem realizando forte campanha desde o inicio do ano, mostrando as mazelas enfrentadas pelos policiais civis, e as necessidades da categoria, como aumento do efetivo e melhorias nas condições de trabalho para os policiais.
Propostas apresentadas
Do concurso em andamento previa a chamada de 223 policiais civis (investigadores, escrivães, e papiloscopistas), a proposta é que dobre este número; haverá também aumento do abono, de R$ 100 para os agentes de polícia judiciária (investigadores e escrivães), para R$ 200, a partir de dezembro de 2014; o aumento do quinquênio, de 5% para 10%, de maneira parcelada, com o aumento de 1% em dezembro de 2014 e, assim sucessivamente até dezembro de 2018; e a redução do interstício para os policiais que estão na 3ª classe para concorrerem a promoção a 2ª classe, cujo curso de promoção, já fora deferido pelo Delegado-Geral, ou seja, esses nominados policiais que teriam dois terços do tempo exigido para promoção terão o benefício da progressão funcional ainda este ano.
Além das negociações deste ano, o presidente Barbosa recordou que para este ano, os policiais já possuem em lei, aumento salarial de 9% para maio e 11% para dezembro, aumento do número de 120 vagas para promoção, sendo 45 para investigadores da 1º classe e 45 para especial, e 30 vagas para classe especial de escrivães, e reenquadramento dos DAP,s de 3º para classe para 2ª.
Diante das propostas, os policiais deliberaram a favor das propostas. “Tivemos grande avanço com uma boa negociação para a categoria, mas ainda assim, continuaremos lutando por melhores condições de trabalho para que dignamente possamos continuar protegendo a população”, explanou Barbosa.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS
