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Apaixonado por marcenaria, investigador fez do hobby um aliado para manter a família unida durante a pandemia

O investigador Orlando Marques, 44 anos, lotado no 3º Distrito da Polícia Civil de Campo Grande, fez da paixão pela marcenaria uma aliada durante o período de confinamento da família, em função da pandemia. No período, Orlando aprofundou a técnica, passando a produzir peças exclusivas e ao mesmo tempo consolidou a harmonia do lar, com o envolvimento da esposa e dos filhos, de nove e dez anos de idade. “É uma forma de terapia e no início da pandemia foi uma válvula de escape uma forma de unir a família, enquanto estávamos todos confinados em casa”.


Orlando, que é investigador há 12 anos, conta que sempre admirou a marcenaria é, até então, trabalhava com MDF, com a finalidade de economizar, fazendo nichos e prateleiras para a casa, arrumando e decorando os quartos das crianças, organizando dispensa, entre outros. “Atendia somente pedidos da esposa e familiares”.  Com o início da a pandemia, em 2020,  se voltou aos projetos, reformando móveis da casa que precisavam de manutenção e passou a buscar cursos na internet, por meio de videoaulas e lives, sobre os mais diversos assuntos relacionados a marcenaria (moveis de demolição, pallets, MDF, marcenaria fina, marcenaria criativa, acabamentos, pinturas, personalizações). Como a segurança pública não parou durante a pandemia, conciliou o aprendizado com o trabalho e no tempo livre se dedicava a testar as técnicas ensinadas nos vídeos.


“As primeiras peças distribuí aos amigos próximos esperando um feedback, e, neste momento estes que foram me incentivando a fazer para comercializar, ideia que não me agradava, pois queria apenas que fosse um hobby” conta. Porém, com os resultados primorosos, surgiram encomendas, inclusive de outros estados e até de outros Países, o que fez com que o hobby passasse a se pagar. “Hoje consigo manter meu hobby sem afetar meu orçamento doméstico”, relata o investigador.

Para os colegas, que lidam com uma rotina de jornadas extenuantes e ocorrências difíceis, Orlando deixa uma dica: “Eu sempre falo para os colegas da base que a gente precisa ter uma fuga do dia a dia, que é estressante. Muitas vezes que o clima fica pesado e se somatizarmos e levarmos para dentro de casa a nossa saúde mental fica comprometida. Tem gente que gosta de moto, fazer uma viagem de bate e volta no fim de semana. O importante é unir a família em torno do seu hobby”.


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