Notícias do Sinpol-MS

Delegacias do estado voltam a funcionar após paralisação de 24 horas

Sinpol/MS

Policiais civis da capital e do interior de Mato Grosso do Sul iniciaram uma paralisação nas delegacias de polícia desde as 08h00 da manhã de ontem (19) nas delegacias de polícia para reivindicar o reajuste salarial de 9.1% oferecido pelo governo do estado. O protesto durou 24 horas e somente casos de emergência foram atendidos pelos policiais.

 


Investigadores, escrivães, peritos papiloscopistas e agentes de polícia científica passaram o dia em frente às delegacias do estado com faixas de protesto e carro de som, explicando o motivo da mobilização e pedindo a valorização do policial civil.

 


Nas Delegacias de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC’s) Centro e Piratininga que funcionam em sistema de plantão, o atendimento permaneceu suspenso durante toda a noite, período que costuma ser bastante movimentado, já que as demais delegacias encerram o expediente às 18h00.

 


De acordo com o presidente do SINPOL/MS, Alexandre Barbosa da Silva, a paralisação de 24 horas foi um alerta para que o trabalho do policial civil seja reconhecido pelas autoridades.

 


O atendimento nas delegacias voltou ao normal a partir de hoje (20).

 

 

 


Reivindicação


A categoria reivindica 25% de aumento ao ano, para que o salário dos policiais civis de Mato Grosso do Sul, passe de R$ 2.142,00 iniciais para R$ 4.000 em 2014.

 


“Queremos diminuir a defasagem salarial entre o nosso estado e os demais da federação. A polícia civil do MS recebe hoje, um dos piores salários do país”, disse Barbosa.

 


De acordo com o presidente do SINPOL, Mato Grosso do Sul ocupa o 20º lugar no ranking de pior salário do Brasil.

 

 

 

Interior


Na cidades do interior do estado, quem procurou atendimento nas delegacias de polícia teve que voltar para casa.

 


Com faixas de protesto em frente às unidades, os policiais civis explicavam à população o motivo da paralisação.

 


“A população precisa entender que estamos lutando por melhores condições de vida. Temos o direito de receber um salário digno, assim como qualquer outro cidadão”
, disse um dos policiais que participou da manifestação.



 

 



Fonte:Sinpol/MS


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